Tomada de decisão: como fazer a escolha certa
Toda escolha é uma renúncia, porque toda tomada de decisão implica uma série de possibilidades das quais se abre mão. O que te faz escolher x, ao invés de y ou z? O que levar em consideração para fazer a “escolha certa” e não se arrepender?
Uma grande referência no assunto e fonte de inspiração para essa semana de conteúdo é o professor Muricy Ramalho. Tricampeão brasileiro pelo São Paulo Futebol Clube, Muricy é um dos técnicos mais vitoriosos do país e suas decisões foram essenciais para o sucesso dos times pelos quais passou. Hoje ele faz parte do nosso time de speakers exclusivos e compartilha lições de liderança aprendidas no mundo do futebol. Clique aqui e confira mais sobre suas palestras.
Geralmente, as escolhas mais difíceis são aquelas mais importantes. As que implicam decidir algo decisivo – por mais redundante que pareça, alguma grande decisão (tomada ou que você ainda precise tomar) deve ter surgido na sua mente nesse exato momento.
Seja no nível pessoal, como aquele “será que eu caso ou compro uma bicicleta?”, ou decisões relacionadas ao seu ambiente profissional, algumas ponderações são essenciais antes de tomar uma decisão. Agir no impulso pode dar certo algumas vezes, mas é melhor não contar sempre com isso, né?
Também não dá para fugir das decisões. Mesmo que você não ocupe e não almeje ocupar um cargo de liderança, as decisões fazem parte do dia a dia de qualquer profissional, não apenas gestores. Por isso a tomada de decisão deve ser um processo exercitado por todos: a assertividade será muito maior.
Infelizmente, nem sempre existe uma escolha certa. Não vão surgir setas luminosas indicando o caminho certo a seguir. Você vai precisar avaliar os pontos positivos e os negativos de cada possível decisão e lembrar que existem percalços em todas elas.
Razão versus emoção
A insegurança existe e é normal ter medo antes de escolher algo importante, mas há formas de superá-la e se tornar uma pessoa mais segura. Para isso, devemos exercitar o nosso lado racional.
Embora as escolhas também envolvam nossas emoções, não podemos nos deixar levar por elas. É preciso focar em dados concretos, saber com que se está lidando e mesurar quais são as possíveis consequências de cada escolha. Ainda que não seja possível definir com exatidão tudo o que vai acontecer, é possível ter uma noção. Conhecer os contextos é essencial para uma boa escolha.
Não queremos que você deixe suas emoções de lado – sabemos que seria uma tarefa bem difícil –, e sim que busque equilibrar o lado emocional com o racional. Inteligência emocional é a chave! Agir no calor do momento pode te conduzir ao erro, então conheça muito bem o problema que precisa resolver.
Se a decisão que precisa tomar está relacionada à sua vida pessoal, saiba quais são as suas expectativas, para onde você quer que elas te conduzam. O autoconhecimento é essencial para escolhas conscientes, além de aumentarem a sua confiança.
Essa mesma dica serve para os negócios, com um plus: indicadores-chave de performance. Informações concretas vão nortear as suas decisões, além de servir como forma de avaliar os resultados após a implementação da sua escolha.
Converse com outras pessoas: amigos, familiares, outros profissionais. Embora a tomada de decisão dependa de você, outras opiniões podem ampliar a sua visão e te ajudar a escolher a melhor opção entre as alternativas disponíveis. Ter uma rede de apoio sempre ajuda nas decisões difíceis!
