Em tempos onde qualidade de vida está cada vez mais em pauta, o emprego que paga muito está perdendo candidatos para o emprego que oferece equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Pensando nessa mudança, as companhias estão passando a oferecer benefícios adicionais, o chamado “salário emocional“.

O que é um salário emocional?

Os indicadores emocionais e motivacionais que despertam nos colabores a vontade de estar e pertencer em uma determinada empresa. Entre esses fatores estão:

1. Oportunidades de desenvolvimento profissional
Treinamentos e investimentos em diferentes tipos de capacitação para as equipes e para os colaboradores.

2. Oportunidades de progressão na carreira
Com os gestores e o time de RH, desenvolver um plano de carreira em que o funcionário cresça dentro da empresa.

3. Reconhecimento do trabalho
Utilizar o incentivo e o reconhecimento dentro das áreas e da empresa, como um todo, é uma bela estratégia para manter a motivação.

4. Motivação
Mantenha o nível de produtividade dos times, não deixe eles perderem o gás. Ofereça alternativas e capacitações.

5. Ambiente de trabalho positivo
Um bom ambiente de trabalho é fundamental para que o dia a dia da equipe seja amigável e produtivo.

6. A rotina e desafios do cargo ocupado
Oferecer uma rotina que também apresente desafios para não deixar que o colaborador mecanize o seu trabalho e para tirá-lo da zona de conforto.

7. Conteúdo enriquecedor da função desempenhada 
Um trabalho que ensine coisas novas todos os dias.

8. Sentir-se parte da organização em que se trabalha
Muito mais que querer ir para o trabalho, o funcionário tem que se sentir parte da empresa.

Na prática

Recentemente, um publicação do Portal RH, trouxe uma pesquisa realizada pela consultoria Kienbaum (com mais de 20 anos de experiência trabalhando com a área de Recursos Humanos), em que avaliou 18 mil líderes.

No estudo, o item que apareceu como o mais importante é o profissional se sentir bem e motivado, estando em uma organização que apresenta progresso para a sua carreira, aprendizado e desenvolvimento. A remuneração apareceu só na quarta posição.

De uma forma geral, o salário emocional está diretamente ligado ao clima, desempenho das pessoas e como elas se engajam nas atividades diárias da empresa. Segundo Fausto Alvarez, um dos sócios da Kienbaum, “O principal benefício que ele gera é, sem dúvida alguma, o sentido de pertencer àquela organização, e não há nada mais valioso que isto para uma empresa, ou seja, o desejo dos seus colaboradores de que pertencem àquela empresa e de saber que seus talentos desejam continuar lá”.

Você se sente emocionalmente recompensado na sua empresa? E na hora de recompensar a sua equipe, o que você faz? Clique na imagem e confira as dicas do nosso infográfico:

Engajamento é a palavra do momento, e quem é mestre no assunto e consegue abordar esse conteúdo dentro das empresas é o nosso educador executivo e palestrante exclusivo, Alê Prates. Alê tem rodado o Brasil em 2018 para falar sobre o tema e tem até um livro saindo do forno.